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domingo, 25 de julho de 2010

O todo poderoso TIO SAM-Daqui a 50 anos o mundo vai ser outro.




Os sintomas de decadência dos EUA são evidentes.
12 milhões de crianças passam fome nos Estados
Unidos
Os sintomas de decadência dos EUA são evidentes.

Este país *ainda* é a maior potência do mundo.

Cada dia, porém, uma nova notícia mostra a decadência.

Esta notícia que você vai ler foi BOICOTADA pela imprensa conservadora. O
Blog MACHO DE VERDADE foi atrás desta notícia em português e descobriu:
*http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=14341*

É triste saber que há esta decadência e mais crianças passsam fome nos EUA.

Este é o fruto do consumismo, do incentivo ao gasto irresponsável, da
vaidade desmesurada, da falta de respeito com a natureza.

Este é o fruto de uma sociedade agressiva que apóia guerras e mais guerras.

Agora, aos poucos, vão ficando pobres. A Fome cresce nos Estados Unidos e Europa

A crise da economia capitalista e o aumento da desigualdade nas últimas décadas elevaram para quase 50 milhões o número de norte-americanos que não têm o que comer ou se alimentam mal. É o que afirma relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

De acordo com o órgão, 49 milhões de pessoas ficam sem comer ao menos um ou dois dias por semana. Em apenas um ano, entre 2007 e 208, o número de famílias norte-americanas ameaçadas pela desnutrição subiu de 11,1% para 14,6%, um aumento de 31,5%. Os estados que mais sofrem são o Mississippi (17,4%), o Texas (16,3%) e o Arkansas (15,9%).


Essa é a maior taxa de insegurança alimentar registrada no país desde 1995 e se aproxima bastante dos índices registrados no país na década de 1920. Parte do crescimento desses números se deve ao aumento do desemprego, e outra parte, à grande inflação no preço dos alimentos, diz o Departamento de Agricultura. Segundo o órgão, uma família é considerada em situação de insegurança alimentar quando não tem recursos suficientes para comprar comida de modo a satisfazer as necessidades de todos os seus membros.



A fome é maior nas famílias onde há crianças (22,5%), uma vez que muitas vezes os pais deixam de comer para alimentar seus filhos. Entre 2007 e 2008, o número de crianças norte-americanas famintas saltou de 13 para 17 milhões. Em seguida, vêm as famílias chefiadas por mulheres solteiras (37,2%), as famílias negras (25,5%) e as latino-americanas (26,9%).


“O governo premia os corruptos de Wall Street com lucros astronômicos enquanto grande parte de nosso povo não tem o que comer”, denuncia Jim Wrengler, da ONG Coalizão contra a Fome. “Os números demonstram que a procura por refeitórios populares aumentou em 20% em um ano, e 55% dos programas de emergência não têm comida suficiente para os necessitados”. Dos 49 milhões de norte-americanos com fome, 17,3 milhões estão na categoria de “segurança alimentar muito baixa”. Em 2007 esse grupo representava 11,9 milhões de pessoas e, em 2008, passou a compreender 8,5 milhões. “Hoje não são somente os sem-teto, mas famílias inteiras em situação de risco”, completa Wrengler.



Crise habitacional também se agrava


Em Nova York, a cidade mais rica dos EUA e centro do capitalismo mundial, mais de 40 mil pessoas não possuem um lugar seguro para dormir. Mais de 130 mil, na maioria negros ou de origem latino-americana, enfrentam problemas de moradia na cidade, segundo dados oficiais.


O déficit habitacional norte-americano vem aumentando nos grandes centros urbanos do país, principalmente devido ao desemprego e à crise econômica. De acordo com a Conferência de Prefeitos dos Estados Unidos, a quantidade de pessoas sem teto aumentou em 19 das 25 maiores cidades estadunidenses entre outubro de 2007 e outubro de 2008. A maioria dessas pessoas foram despejadas por falta de pagamento da hipoteca ou do arrendamento do imóvel. “Em toda parte há gente que perde sua capacidade de viver com felicidade e segurança”, disse Brenda Stokely, da Rede de Sobreviventes dos Furacões Katrina e Rita. “As autoridades federais e locais do país mais rico do mundo carecem da responsabilidade moral necessária para cuidar de seus cidadãos”, denuncia.


Também, na outrora opulenta e rica Europa, o capitalismo com sua mais recente crise criou mais 80 milhões de pobres, aproximadamente 26% da população total da União Européia, revelou relatório da Oficina de Estatísticas Eurostat.
E para espanto geral, enquanto crescem a fome e a desigualdade social no centro do imperialismo, os países imperialistas aumentam seus gastos com armamentos, revelando a natureza injusta e cruel de um sistema econômico moribundo.




Daqui a 50 anos o mundo vai ser outro.

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